Implosões da Pedra de Teffé começam nesta quarta – A Tribuna

Devem começar por volta das 10 horas desta quarta-feira as primeiras implosões da Pedra de Teffé, localizada entre o Terminal de Passageiros Giusfredo Santini e os silos do Armazém 26, na Margem Direita do Porto de Santos. A previsão foi anunciada pela Codesp. Em princípio, o serviço começaria na manhã desta terça-feira. No entanto, a maré forte e ajustes na cortina de bolhas de ar adiaram em mais um dia a operação, que faz parte da derrocagem, iniciada no último dia 20.

O trabalho será feito pela perfuratriz chinesa Yuan Dong 007, que chegou ao complexo santista no mês passado. O canal de navegação ficará interditado durante todo o processo. A paralisação da navegação será feita a partir das 8h30.

Desde terça-feira da semana passada, quando começou a derrocagem, tem havido bloqueios no tráfego de embarcações no Porto. Inicialmente foi feita programação apenas para o mês de setembro. Nesta quinta-feira, a interdição acontece das 8h30 às 11h30. Na sexta-feira, será das 9h30 às 12h30. Ainda não foram estipulados os horários para outubro.

Os períodos de bloqueio são definidos de acordo com a maré, de forma que as implosões aconteçam sempre que a mesma estiver baixa, pois é o horário em que há menos passagem de navios pelo cais santista.

O início das detonações será marcado por seis sinais sonoros longos de 10 segundos cada, cinco minutos antes da operação começar. O objetivo é informar quem estiver nas imediações da rocha. Um minuto antes haverá ainda outro sinal de dez segundos seguido por no máximo dez sinais de três segundos cada. Depois da detonação e inspeção da área, um novo sinal longo – acima de 10 segundos – será acionado para a liberação do canal.

A derrocagem inclui a perfuração, a implosão e a retirada da rocha. Depois de Teffé, será a vez da Pedra de Itapema, que está localizada em frente ao Forte de Itapema, na Margem Esquerda, na direção do Armazém 12. O serviço é necessário para permitir o alargamento do canal de 150 para 220 metros.

A estimativa da Autoridade Portuária é que a remoção das duas pedras seja concluída em dois meses. A Ster Engenharia é a empresa responsável pela obra, após vencer a licitação promovida pela Secretaria de Portos. O serviço vai custar R$ 25,5 milhões e será pago com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.

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