Alfândega é contemplada com dois scanners para fiscalização no porto – Jornal Agora

A Alfândega da Receita Federal (RF) no Porto do Rio Grande recebeu, ontem, um equipamento de Raio X tipo scanner fixo e, no próximo dia 18, receberá um móvel. São aparelhos para fiscalização de pequenos volumes, que possibilitam a verificação de mercadorias inclusive dentro de peças metálicas. Conforme o inspetor-chefe da Receita Federal do Brasil no porto rio-grandino, Marco Antônio Almeida Medeiros, a destinação destes equipamentos vai possibilitar à Alfândega rio-grandina a ampliação de sua fiscalização. “Estamos procurando nos equipar para termos melhores condições de fazer frente aos ilícitos aduaneiros, inclusive ao tráfico de drogas por meio do porto”.

Esses aparelhos fazem uma verificação não invasiva da mercadoria (não exige abertura de embalagens) e assim possibilitam que maior quantidade de volumes sejam submetidos à verificação. Até agora, a Alfândega contava apenas com um caminhão-scanner para averiguação de contêineres. Dos novos scanners, o fixo ficará no Terminal de Contêineres e o móvel no Porto Novo. Os dois equipamentos foram adquiridos em uma licitação nacional feita pela Receita Federal do Brasil de 30 aparelhos de Raio X tipo scanner móvel e 71 fixos, ambos com penetração mínima de 26 milímetros em aço. O custo de cada aparelho móvel e fixo ficou em torno de R$ 134 mil e de R$ 430 mil, respectivamente.

Medeiros relatou que mais para o final deste ano a RF também deverá instalar em Rio Grande um Centro de Cães de Faro (CCF). Os animais a serem destinados à Alfândega no Porto do Rio Grande no momento estão em treinamento no Centro Nacional de Cães de Faro da Receita Federal, localizado em Vitória (Espírito Santo).

“Nos últimos anos, tivemos algumas ocorrências de tráfico internacional através do porto rio-grandino. Nosso objetivo é evitar que operações legais sejam utilizadas para camuflar a presença de drogas, somando esforços com os demais órgãos que atuam no combate ao tráfico internacional. O Município está crescendo em função do porto e do Polo Naval e precisamos acompanhar esse crescimento, nos preparando para evitar que o porto se torne rota do tráfico internacional de drogas e de operações ilegais no comércio internacional”, destacou Medeiros.

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