A implantação do projeto Porto sem Papel (PSP) nesta segunda, no complexo marítimo de Santos, já começou com os agentes de navegação tendo de adotar um plano de contingência. Durante os próximos 30 dias, sem prorrogação, as informações que são fornecidas sobre os navios, para a liberação da atracação e da operação, vão continuar a ser enviadas também para a Supervia Eletrônica de Dados (SED) – programa da Codesp para troca de informações portuárias – e para o sistema da Receita Federal.
Os dois órgãos contavam com ambientes automatizados próprios, antes mesmo do PSP.
Com a implementação do Porto Sem Papel, os agentes de navegação passariam a encaminhar os dados em um único formato para o portal, desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Esse, então, ficaria responsável por adequar as informações e repassá-las aos sistemas dos órgãos intervenientes. Porém, devido a ajustes e correções que precisam ser feitos no PSP, foi necessária uma alteração provisória em seus procedimentos, disse o diretor-executivo da Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima (Fenamar), André Zanin.