A paisagem do Porto do Recife começou a mudar neste sábado com a chegada do guindaste modelo LHM 400, de fabricação alemã. O equipamento é de propriedade da empresa Rodrimar, que opera há cerca de um mês em águas recifenses, e deverá ser utilizado, em agosto, para operar grandes cargas e, especialmente, contêineres. Um marco no processo de renovação do mais antigo porto de Pernambuco. Voltar a movimentar cargas conteinerizadas, operação que não é feita há sete anos no cais, significa um importante avanço para o crescimento econômico do ancoradouro.Atualmente, o Porto do Recife pode ser considerado um porto sazonal. A movimentação aumenta e diminui de acordo com o período de safra do açúcar e de grãos. A volta do contêiner tira essa característica de sazonalidade, possibilita o Porto a operar o ano inteiro e movimentar ainda mais a economia do Estado�?�, avalia o diretor presidente, Pedro Mendes. A expectativa é que o embarque e desembarque de cargas em contêineres traga um incremento de 15% na receita anual do ancoradouro.
O guindaste, avaliado em cerca de 1,5 milhões de euros, equivalente a R$ 3,5 milhões em reais, começa a ser descarregado por voltas das 8h, no cais de n° 02. Ele chega completamente desmontado e leva em torno de 15 dias para ficar pronto para operar. Técnicos da Liebherr, empresa alemã que produz o equipamento, virão acompanhar a montagem. �? um investimento alto e comprova a aposta da Rodrimar no Porto do Recife. Agregar tecnologia ao ancoradouro faz parte do plano da empresa, que planeja trazer dois navios de contêineres por semana ao ancoradouro.
O LHM 400 tem capacidade de suportar cargas com mais de 100 toneladas. �? ideal para movimentação rápida e eficiente de cargas pesadas de qualquer tipo e de contêineres. O jogo com diversas rodas facilita a mobilidade em qualquer tipo de superfície e permite que ele se movimente em qualquer direção, sem necessidade de grandes manobras.