Plano para rebocamento será entregue à Capitania na próxima semana – Jornal Agora

O Düden está atracado no cais do Porto Novo desde dezembro de 2009O novo proprietário do navio mercante Düden, Jorge Luiz de Azevedo Branco Valentim, informou hoje que irá entregar o plano definitivo de rebocamento da embarcação à Capitania dos Portos na próxima semana. O projeto preliminar já foi aprovado. O navio turco será rebocado desde o Porto do Rio Grande até a Turquia, onde será recuperado.
Para fazer o rebocamento, Valentim contratou um rebocador de alto-mar, denominado Ionion Pelagos, de Valleta (Malta), de 100 toneladas de tração estática. Essa embarcação saiu quinta-feira de Valleta, iniciando viagem para o Brasil. Conforme Jorge Valentim, o Ionion Pelagos deve chegar ao Porto do Rio Grande no início de agosto para começar o rebocamento. Já o Düden está sendo preparado para a operação desde junho e, assim que o rebocador chegar, deixará o porto rio-grandino.
O Düden foi comprado em leilão realizado dia 7 do mês passado no Rio de Janeiro, por R$ 1,7 milhão. O comprador inicialmente tinha prazo até o dia 14 deste mês para retirá-lo do Rio Grande, mas conseguiu ampliar o prazo, a partir de contrato com a Quip S/A, pelo qual passou a ter até 30 dias úteis, a contar de 6 deste mês, para remoção do navio turco. A embarcação está atracada no cais do Porto Novo, em frente ao canteiro de obras da Quip.
Em um estaleiro da Turquia, o navio terá removida sua superestrutura (o Casario) avariada, a qual será substituída por outra que já está em construção no mesmo local. Ele será remodelado para voltar a navegar como um graneleiro. O mercado da empresa de Valentim, a Abrava Shipping, do Rio de Janeiro, é o de transporte de granéis. Valentim disse que o Düden será um navio preparado para navegar no mundo todo e destacou, como a questão mais importante, o fato de que ele vai voltar a navegar e gerar empregos.O Düden sofreu um incêndio em alto-mar em novembro de 2009, a 260 quilômetros do litoral, na altura de Tramandaí. No incidente, um tripulante morreu. Os outros 22 foram resgatados com vida pela Marinha, que também encarregou-se do salvamento do navio, uma vez que o armador não o providenciou.

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