Vendas chegaram a US$ 118,3 bilhões e compras a US$ 105,3 bilhões.A balança comercial do Brasil registrou, nos seis primeiros meses deste ano, recordes de exportações e importações, que fecharam em US$ 118,3 bilhões e US$ 105,3 bilhões, respectivamente.
Em junho, as vendas tiveram, também, recorde mensal, chegando a US$ 23,7 bilhões – no mês anterior a marca era de US$ 23,2 bilhões. Os números das importações de junho, no entanto, ficaram abaixo dos que foi registrado em maio: os meses fecharam em US$ 19,3 bilhões e US$ 19,7 bilhões, respectivamente.
De acordo com o secretário-executivo do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Alessandro Teixeira, o resultado é importante e foi maior do os registros do mesmo período do ano passado: “O Brasil tem tido competitividade nos mercados internacionais, principalmente, pelo tipo de produto que nós produzimos. Nós tivemos ganhos de eficiência na produção industrial e há um esforço de promoção comercial e de inserção nos diversos diálogos de negociações internacionais”, afirmou.
No acumulado janeiro a junho de 2011, os grupos de produtos de exportação registraram o seguinte crescimento em relação à igual período de 2010: básicos (44%), semimanufaturados (29,7%) e manufaturados (19,1%). Entre os produtos básicos os que mais cresceram foram o trigo em grão (287,9%), o minério de ferro (91,7%) e o café em grão (81,1%). Nos semimanufaturados, os maiores aumentos ocorreram nas vendas de semimanufaturados de ferro e aço (98,8%), óleo de soja em bruto (89,1%) e ferro fundido (88,2%).
Já no grupo dos manufaturados, destacaram-se plataforma para a exploração de petróleo e gás (de zero para US$ 1 bilhão), máquinas e aparelhos para terraplanagem (86,9%) e suco de laranja não congelado (75,5%).
Quanto às importações, as que mais se destacaram foram os combustíveis e lubrificantes (39,2%), os bens de consumo (31%)e os bens de capital (27,4%). Os principais países de origem das importações foram: Estados Unidos (US$ 15,9 bilhões), China (US$ 14,7 bilhões) e Argentina (US$ 8,0 bilhões).